Fuzileiro que invadiu Capitólio acusado de obstrução à justiça
O fuzileiro captado em vídeo a entrar em confronto com a polícia e a ajudar apoiantes de antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump a invadir o Capitólio, em 06 de janeiro, vai ser acusado de obstrução à justiça.
© Getty Images
Mundo EUA
Christopher Warnagiris, de 40 anos, de Woodbridge (Virgínia), foi hoje detido e é o primeiro militar a ser acusado na tentativa de insurreição que ocorreu enquanto o Congresso confirmava a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 03 de novembro de 2020, anunciou hoje o Departamento da Justiça dos Estados Unidos da América (EUA).
O fuzileiro está acusado de agressão, resistência ou impedimento às forças de segurança, obstrução às forças de segurança durante desordem civil e obstrução à justiça.
Warnagiris foi captado com um casaco escuro, uma mochila esverdeada e preta utilizada por militares e luvas quando irrompeu pelos polícias que estavam a tentar impedir a entrada dos apoiantes do republicano Trump no Capitólio e entrou no edifício.
O fuzileiro ajudou, entretanto, outras pessoas a entrar, enquanto segurava as portas cuja abertura forçou, explicita a documentação consultada pela Associated Press (AP).
Através de uma declaração divulgada, o Corpo de Fuzileiros das Forças Armadas dos EUA referiu que "não há lugar para ódio racial ou extremismos" nas diferentes patentes.
Várias apoiantes do antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump invadiram o Capitólio na tentativa de impedir a confirmação da vitória de Biden, depois de um comício em que o republicano os instou para "recuperarem o país".
Este foi um dos capítulos finais da tentativa de Trump de desacreditar e inviabilizar os resultados eleitorais.
Os gabinetes de vários senadores, incluindo a dirigente democrata Nancy Pelosi, foram vandalizados.
Desde o dia das eleições até ao final de janeiro, Trump, a família, vários republicanos proeminentes, apoiantes e até o advogado do republicano, Rudy Giuliani (antigo autarca de Nova Iorque), iniciaram uma campanha de desinformação e alimentaram acusações infundadas de fraude eleitoral perpetrada pelos democratas.
A intenção é desacreditar o sistema eleitoral norte-americano e alimentar a polarização.
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