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Boris Johnson pede desculpas por mortes causadas por militares britânicos

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu hoje desculpas incondicionais, em nome do Governo do Reino Unido", pela morte de 10 pessoas causada por militares britânicos em Ballymurphy, na Irlanda do Norte, há 50 anos.

Boris Johnson pede desculpas por mortes causadas por militares britânicos
Notícias ao Minuto

19:09 - 12/05/21 por Lusa

Mundo Irlanda do Norte

De acordo com um porta-voz, Johnson conversou com a primeira-ministra do governo autónomo da Irlanda do Norte, Arlene Foster, e a vice-primeira-ministra, Michelle O'Neill, por telefone esta tarde.

Boris Johnson "disse que as conclusões do Inquérito Ballymurphy, publicado ontem [na terça-feira], foram profundamente tristes e que os eventos de agosto de 1971 foram trágicos", disse o porta-voz.

Boris Johnson, continuou, "pediu desculpas sem reservas, em nome do Governo do Reino Unido, pelos eventos que ocorreram em Ballymurphy e pela enorme angústia que a longa busca pela verdade causou às famílias dos mortos".

Um inquérito judicial concluiu na terça-feira que o exército britânico usou força excessiva numa série de tiroteios em 1971, durante o conflito violento na região britânica, que matou 10 pessoas "completamente inocentes" em Belfast.

"Todos aqueles que morreram (...) eram totalmente inocentes", disse Siobhan Keegan, a magistrada responsável por conduzir uma série de audiências judiciais sobre os tiroteios em Ballymurphy, oeste de Belfast, em agosto de 1971. 

Entre as vítimas, com idades entre os 19 e os 49 anos, estavam um padre que tentou ajudar os feridos e uma mãe de oito filhos.

Os tiroteios aconteceram ao longo de três dias após uma operação em que suspeitos de serem membros de grupos paramilitares foram detidos sem julgamento.

As investigações originais sobre as mortes de Ballymurphy, em 1972, resultaram em veredictos inconclusivos, o que levou as famílias enlutadas a fazer campanha para se realizassem novos inquéritos, que começaram em 2018. 

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