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Judeus da Alemanha pedem proteção após incidentes ligados a Israel

O Conselho Central de Judeus da Alemanha pediu hoje melhor proteção das instituições judaicas no país depois de bandeiras israelitas terem sido queimadas junto a duas sinagogas em ligação com os confrontos armados israelo-palestinianos.

Judeus da Alemanha pedem proteção após incidentes ligados a Israel

© Reuters

Lusa
12/05/2021 11:46 ‧ há 4 anos por Lusa

Mundo

Judeus

"A proteção das instituições judaicas deve ser reforçada agora", considerou a principal organização representativa dos judeus da Alemanha num comunicado.

"Cresce a ameaça para a comunidade judaica. (...) Esperamos solidariedade em relação a Israel e à comunidade judaica dos cidadãos alemães em particular", adiantou.

Na terça-feira à noite, bandeiras do Estado hebreu foram queimadas diante de duas sinagogas em Bona e Munster.

"Israel e os judeus no seu conjunto estão sujeitos ao ódio e à incitação (ao ódio), nomeadamente nas redes sociais", considerou ainda o Conselho Central.

Em Munster foi aberto um inquérito relativo a 13 homens suspeitos de terem incendiado uma bandeira, anunciou a polícia, que foi alertada por várias testemunhas afirmando que um grupo de pessoas ria e queimava uma bandeira diante do edifício religioso.

Em Bona, a entrada de uma sinagoga ficou danificada devido ao lançamento de pedras e os investigadores descobriram no local uma bandeira queimada e uma folha de papel "com letras provavelmente em árabe", segundo a polícia. Três pessoas foram detidas provisoriamente.

Na noite de segunda-feira, a polícia de Dusseldorf também tinha sido alertada quando desconhecidos tentavam lançar fogo a uma lápide comemorativa lembrando a antiga existência de uma sinagoga no local.

Os incidentes ocorrem quando se regista um novo aumento da violência entre palestinianos e forças de segurança israelitas.

Mais de 1.000 'rockets' foram lançados do enclave palestiniano da Faixa de Gaza contra Israel, matando cinco pessoas e ferindo uma centena de outras.

Os ataques aéreos do exército israelita a Gaza já mataram 35 pessoas, incluindo 12 crianças.

Face ao recrudescimento da violência, a comunidade internacional tem apelado à calma, mas os dois lados não deram sinais de apaziguamento até agora.

Leia Também: Israel abre investigação a debandada em Meron que matou 45 pessoas

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