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Air France e Airbus vão a julgamento pela queda do voo 447

Acidente aconteceu a 1 de junho de 2009 e matou as 228 pessoas que seguiam a bordo.

Air France e Airbus vão a julgamento pela queda do voo 447

A Air France e a fabricante Airbus vão a julgamento pelo acidente do voo AF447, em 2009, durante a travessia transatlântica entre o Rio de Janeiro e Paris, anunciou hoje o Ministério Público francês.

Esta decisão do tribunal, reivindicada pelo Ministério Público e avidamente esperada pelos familiares das vítimas, anula a decisão anterior de que não haveria julgamento.

O acidente aconteceu a 1 de junho de 2009 e matou as 228 pessoas que seguiam a bordo.

A batalha judicial dura há já 12 anos e as duas empresas – Air France e Airbus – tinham sido indiciadas em 2011 por “homicídios culposos”.

Em 2012, uma investigação indicava que terá havido erros por parte da tripulação, problemas técnicos e falta de formação dos pilotos para o caso de congelamento da sonda. Depois, numa segunda investigação, falou-se numa “reacção inadequada da tripulação” da Air France, mas o relatório gerou contestação pública por ilibar a Airbus de quaisquer responsabilidades.

Em julho de 2019, o procurador tinha apenas requerido a presença da Air France perante o tribunal correcional, ao considerar que a companhia aérea tinha "cometido uma negligência e uma imprudência" ao não fornecer aos pilotos informações suficientes sobre o procedimento a adotar em caso de anomalias com as sondas e que permitissem controlar a velocidade do aparelho, após diversos acidentes do mesmo género nos meses precedentes.

Em agosto desse ano, os dois juízes de instrução responsáveis pelo inquérito sobre o acidente pronunciaram uma não-decisão.

No início deste ano, o procurador-geral francês requereu um processo por "homicídios involuntários" contra a Air France e a Airbus, contrariando aquela não-decisão do caso.

O avião começou a dar problemas cerca de quatro horas depois de ter descolado do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. As duas caixas negras foram resgatadas quase dois anos depois.

Todos os passageiros e membros da tripulação, de 34 nacionalidades, morreram no acidente, o mais mortífero da história da companhia francesa.

[Notícia atualizada às 09h05]

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