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Angola interdita entrada de não residentes vindos do Brasil e Índia

O Governo angolano decidiu hoje interditar, temporariamente, a entrada no país de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia, determinando "quarentena institucional obrigatória" aos nacionais e estrangeiros residentes oriundos de ambos dos países, devido à covid-19.

Angola interdita entrada de não residentes vindos do Brasil e Índia
Notícias ao Minuto

22:12 - 08/05/21 por Lusa

Mundo Covid-19

A medida, que consta do novo decreto presidencial sobre a situação de calamidade pública no país, foi apresentada hoje, em conferência de imprensa, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente angolano, Adão de Almeida.

Segundo o diploma legal, que entra em vigor a partir da próxima segunda-feira e se estende até 08 de junho, a interdição temporária é aplicável também a quem tenha feito trânsito em qualquer um dos dois países.

"A quarentena institucional é sujeita à comparticipação", lê-se no documento.

O reforço das medidas decorre do "aumento acelerado de casos positivos, aumento de mortes por covid-19 e o registo de novas variantes" no país, nomeadamente a sul africana e inglesa, explicam as autoridades angolanas.

O "alto nível de contágio das novas variantes e a respetiva alta letalidade" são outros dos motivos do reforço das medidas.

Todas as 18 províncias angolanas já notificaram casos positivos da covid-19, mas Luanda é a única província que regista a circulação comunitária das estirpes inglesa e sul-africana, anunciaram hoje as autoridades.

Angola registou nas últimas 24 horas 276 novos casos da covid-19, dois óbitos e 15 recuperações, anunciou hoje a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta.

O país contabiliza, no total, 28.477 casos positivos, sendo 630 óbitos, 24.713 recuperados e 3.134 casos ativos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.272.332 mortos no mundo, resultantes de mais de 156,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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