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Julgamento dos envolvidos na morte de Ahmaud Arbery marcado para outubro

Arbery, que estava apenas a fazer exercício, foi perseguido por três homens e morto a tiro.

Julgamento dos envolvidos na morte de Ahmaud Arbery marcado para outubro
Notícias ao Minuto

23:09 - 07/05/21 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Os três suspeitos de estarem envolvidos no homicídio de Ahmaud Arbery, no estado norte-americano da Geórgia, vão ser julgados em outubro.

Um juiz do Tribunal Superior, Timothy Walmsley, emitiu um aviso declarando que a seleção do júri começará a 18 de outubro.

Três homens brancos estão acusados de estar envolvidos no homicídio de Ahmaud Arbery, um homem negro de 23 anos, no dia 23 de fevereiro do ano passado.

Gregory McMichael, de 64 anos, o seu filho Travis McMichael, de 34 anos e William Bryan, de 50 anos, foram acusados cada um de nove crimes, incluindo quatro crimes de homicídio, dois de agressão agravada e um crime de homicídio malicioso.

O caso do homicídio de Ahmaud Arbery foi mais um que deixou patente um problema de racismo sistémico nos Estados Unidos. 

Na tarde do dia 23 de fevereiro, Ahmaud Arbery estava a correr num bairro de Brunswick. Parou junto a uma casa em construção, perto da residência dos McMichaels. 

Gregory, um antigo agente da polícia, e Travis pegaram nas suas armas, entraram na sua carrinha e começaram a perseguir Arbery. William Bryan também entrou no seu veículo e juntou-se à perseguição. Arbery foi intercetado por Travis McMichael que tinha uma caçadeira. Os dois envolveram-se fisicamente numa disputa pela caçadeira e Travis McMichael disparou três vezes contra Ahmaud Arbery. 

William Bryan filmou a disputa entre os dois homens e o homicídio de Arbery. Numa audiência no tribunal, Richard Dial, um dos investigadores do caso, afirmou que Bryan ouviu Travis McMichael usar uma expressão de cariz racista depois de disparar contra Arbery. 

Não foi apresentada queixa do caso até mais de dois meses depois, quando o vídeo se tornou público e gerou protestos em todo o país.

Leia Também: Biden diz que condenação é "passo gigante" contra racismo sistémico

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