Biden volta atrás e aumenta limite de admissão de refugiados para 62.500
O presidente norte-americano tinha sido muito criticado por anteriormente ter afirmado que ia manter o limite de 15 mil refugiados imposto por Donald Trump.
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Mundo EUA
Joe Biden recuou na intenção de manter o limite de admissão de refugiados nos Estados Unidos da era Trump e decidiu aumentar esse limite para 62.500 nos próximos seis meses, segundo o The New York Times.
“Isto elimina o número historicamente baixo determinado pela administração anterior de 15 mil, o que não refletia os valores da América como uma nação que recebe e apoia refugiados”, enalteceu o presidente num comunicado emitido esta segunda-feira pela Casa Branca.
Este anúncio surgiu duas semanas depois de Joe Biden ter afirmado que ia manter o limite de admissões da administração Trump, o que lhe valeu críticas generalizadas dos congressistas democratas e de ativistas, que acusaram o presidente de renegar à promessa que tinha feito durante a campanha para as eleições do ano passado.
No comunicado hoje divulgado, Biden foi realista e admitiu que seria pouco provável atingir o objetivo de receber 62.500 refugiados devido a cortes de orçamento e no pessoal que algumas agências federais sofreram durante o mandato de Trump.
“A triste verdade é que não vamos atingir as 62.500 admissões este ano. Estamos a trabalhar para rapidamente emendar os danos dos últimos quatro anos. Vai levar algum tempo, mas esse trabalho já está a ser feito”, assinalou.
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