Os advogados de Ghislaine Maxwell divulgaram uma fotografia da 'socialite' britânica, que está detida numa prisão de Brooklyn, acusada de tráfico sexual, onde surge com nódoas negras na face, alegando-se maus-tratos no estabelecimento prisional, noticia o Guardian.
A mulher de 59 anos é acusada de recrutar jovens menores de idade para encontros com o pedófilo Jeffrey Epstein e está encarcerada desde o verão do ano passado, aguardando julgamento, agendado para julho de 2021.
A fotografia foi incluída numa carta entregue no tribunal, na quinta-feira, em Nova Iorque, pelo seu advogado Bobbi Sternheim, que alega que a sua cliente ficou ferida por ter de cobrir os olhos com uma toalha todas as noites porque os guardas prisionais iluminam a sua cela com lanternas de 15 em 15 minutos, para se asseguraram que Maxwell está a respirar.
A defesa da 'socialite' já tinha indicado que esta é tratada de forma diferente dos outros reclusos por causa do "efeito Epstein", alegando que ela está a servir de bode expiatório para os crimes do magnata, depois de este tirar a própria vida na prisão, no ano passado. Por esse motivo, dizem, Maxwell é tratada como se existisse risco de suicídio, o que justificaria a verificação constante durante a noite.
O juiz ordenou as autoridades a apurar se as alegações são verdadeiras, referindo-se à verificação da sua cela de 15 em 15 minutos durante a noite, e a explicação dos motivos, caso se confirmem.
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