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Jurado falou sobre julgamento de Chauvin. "As provas eram esmagadoras"

"Foi tenso todos os dias", indicou o jurado, afiançando que Derek Chauvin parecia confiante, no início, mas que a sua postura se alterou à medida que o caso avançou.

Jurado falou sobre julgamento de Chauvin. "As provas eram esmagadoras"
Notícias ao Minuto

16:27 - 29/04/21 por Notícias ao Minuto

Mundo George Floyd

Um dos elementos do júri que ajudou a decidir, há cerca de uma semana, a condenação de Derek Chauvin pelo homicídio de George Floyd falou com uma jornalista da CNN sobre julgamento mais mediatizado do ano.

Brandon Mitchell indicou que dentro da sala de tribunal "estava escuro" e que parecia que "todos os dias era um funeral e ver alguém morrer".

"Foi tenso todos os dias. Eu não estava nervoso, mas foi stressante. Era muita pressão", indicou o treinador de basquetebol de 31 anos de idade.

O homem indicou que Chauvin começou o julgamento com um aspeto "muito confiante", mas, à medida que o caso foi avançando, "a sua postura mudou". "Estava confundido, como se estivesse a pensar que aquela não era forma como devia estar a correr", disse. "Não vi qualquer remorso", acrescentou.

A deliberação demorou cerca de 10 horas, um período bastante curto para um caso desta envergadura, mas Mitchell confessou que pensou, inclusive, que fosse mais rápido. Um dos jurados, indicou, precisava de mais detalhes e explicações. "As provas eram esmagadoras. Mas... uma decisão assim, quando decides sobre a vida de uma pessoa, nunca é fácil".

Durante esse período, os jurados pediram para consultar vários elementos de prova, incluindo as imagens das câmaras corporais dos agentes e um vídeo captado por um telefone.

Recorde-se que, devido à atenção mediática do caso, e ao número "sem precedentes" de e-mails ameaçadores recebidos pelos advogados, o juiz determinou que os nomes dos jurados não serão divulgados por, pelo menos, seis meses, a não ser que seja vontade dos próprios.

A leitura da sentença de Chauvin, sublinhe-se, foi adiada para 25 de junho. De acordo com a Associated Press (AP), a audiência final do antigo polícia de Minneapolis estava agendada para 16 de junho, mas foi introduzida uma alteração nos agendamentos que adiou a leitura da sentença.

Chauvin, de 45 anos, foi condenado na semana passada nas três acusações que o visavam. Sob a legislação estadual, apenas pode ser condenado pela mais séria das três, a de homicídio involuntário em segundo grau.

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