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Ataque a Palma mostra dimensão da luta contra "terrorismo internacional"

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o ataque à vila de Palma demonstra a dimensão do desafio do país na luta contra o "terrorismo internacional", considerando que, apesar da violência, Moçambique "goza de estabilidade".

Ataque a Palma mostra dimensão da luta contra "terrorismo internacional"

© Lusa

Lusa
27/04/2021 15:46 ‧ há 4 anos por Lusa

"O recente ataque à vila de Palma, localizada na zona onde decorrem os projetos de exploração de gás, demonstra a dimensão do desafio que o país enfrenta na luta contra o terrorismo internacional", afirmou Filipe Nyusi.

O Presidente moçambicano falava durante uma conferência virtual dos chefes de Estado e de Governo do Fórum dos PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa).

A vila de Palma, a cerca de seis quilómetros do projeto de gás natural da multinacional Total, sofreu um ataque armado em 24 de março, provocando dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.

Na conferência, o chefe de Estado avançou que, apesar de alguns focos de instabilidade causados pela violência armada em Cabo Delgado, "o país goza de estabilidade e as instituições estão a funcionar normalmente".

"Em nome dos moçambicanos tenho aqui a agradecer o apoio, assistência humanitária e a solidariedade que o país tem vindo a receber dos parceiros internacionais", acrescentou Filipe Nyusi, apontando os ataques armados como um dos grandes desafios do país.

Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o Governo moçambicano.

As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila Palma, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projeto de gás com início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.

Leia Também: Moçambique: Missão de avaliação propõe envio de 3.000 militares da SADC

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