Perigo de extinção. Quénia 'fertiliza' duas rinocerontes branco do norte
Cientistas dedicados a evitar a extinção do rinoceronte branco do norte, espécie que apenas tem duas fêmeas vivas, concluíram a inseminação artificial bem sucedida de quatro novos embriões, anunciou hoje a reserva natural de Ol Pejeta, no Quénia.
© Reuters
Mundo Fertilização
De acordo com o comunicado do Serviço de Vida Selvagem do Quénia (KWS, na sigla em inglês), dos 19 oócitos extraídos do rinoceronte fêmea Fatu no final de março, foram produzidos "quatro embriões viáveis, após terem sido fertilizados com esperma descongelado de um rinoceronte branco do norte já falecido, chamado Suni".
Estes quatro embriões juntam-se a outros cinco desenvolvidos desde agosto de 2019, em procedimentos semelhantes, que estão armazenados em azoto líquido num laboratório em Itália, esperando a inseminação em fêmeas de rinocerontes brancos do sul.
"Com nove embriões puros de rinocerontes brancos do norte, os parceiros do projeto devem embarcar na fase seguinte: a transferência destes embriões através de substitutos para fêmeas brancas no sul de Ol Pejeta", disse hoje o ministro queniano do Turismo e Vida Selvagem, Najib Balala.
O ministro acrescentou que estes procedimentos irão "garantir a sobrevivência da espécie".
Najin e Fatu, os últimos dois exemplares de rinocerontes brancos do norte, foram transportados para o Quénia desde a República Checa em 2009, em conjunto com os machos Suni (morto em 2014) e Sudan, eutanasiado em março de 2018, em Ol Pejeta, depois de um agravamento significativo das doenças de que sofria.
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