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Ucrânia: Presidente satisfeito com anúncio de retirada de tropas russas

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, congratulou-se esta quinta-feira com o anúncio de Moscovo de retirada das suas tropas concentradas junto à fronteira com a Ucrânia e cujo destacamento provocou o ressurgimento de tensões internacionais.

Ucrânia: Presidente satisfeito com anúncio de retirada de tropas russas
Notícias ao Minuto

16:12 - 22/04/21 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

"A redução de tropas na nossa fronteira conduz a uma redução proporcional da tensão", escreveu Zelensky na rede social Twitter.

"A Ucrânia continua vigilante, mas congratula-se com qualquer medida visando reduzir a presença militar", adiantou.

Antes a Rússia tinha anunciado que vai iniciar na sexta-feira a retirada das suas tropas concentradas perto da fronteira com a Ucrânia e na Crimeia anexada ao referir que os exercícios foram concluídos.

"As tropas demonstraram a sua capacidade em assegurar uma defesa fiável do país. Assim, decidi terminar as atividades de inspeção nos distritos militares do sul e do oeste", fronteiriços com a Ucrânia, declarou o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, citado num comunicado.

A deslocação em massa de tropas para estas duas regiões e os exercícios militares na Crimeia que envolveram dezenas de navios, centenas de aviões e milhares de soldados, numa demonstração de força, suscitou apreensões no Ocidente e em Kiev.

Os Estados Unidos e a NATO referiram que as manobras militares russas junto da Ucrânia foram as mais significativas desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e iniciou o apoio aos rebeldes separatistas do leste ucraniano.

Moscovo rejeitou as alegações ucranianas e ocidentais sobre estas manobras, ao argumentar que tem o direito de deslocar as suas forças para qualquer região do território russo e alegar que não constituíam uma ameaça.

O Kremlin avisou ainda as autoridades ucranianas contra um eventual uso da força para retomar o controlo do leste rebelde, onde sete anos de combate provocaram mais de 14.000 mortos, e assegurando que a Rússia poderá ser forçada a intervir para proteger a população civil russófona da região.

Leia Também: Rússia anuncia início da retirada de tropas da fronteira com Ucrânia

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