Primeiro-ministro francês recebe centenas de peças de lingerie no correio
As lojas de lingerie encontraram uma forma diferente (e original) de protestar.
© Reprodução
Mundo Covid-19
O primeiro-ministro francês Jean Castex tem vindo a receber centenas de peças de lingerie pelo correio, como parte de um protesto feito pelos proprietários de lojas de venda de roupa interior que se viram forçados a fechar portas mediante as mais recentes regras de confinamento.
Os ativistas criativos têm partilhado as imagens online, onde é possível ver as várias peças acompanhadas de uma carta a explicar as suas reivindicações e tendo como destinatário o Hôtel Matignon, a residência oficial do chefe do governo francês.
O protesto, organizado pelo grupo Action Culottée, surgiu quando as lojas de roupa interior foram classificadas como estabelecimentos não essenciais e, por isso, obrigadas a encerrar como parte das medidas para combater a Covid-19.
“Conseguimos que o número de participantes chegasse aos 200 lojistas”, disse Nathalie Paredes, dona da loja Sylvette Lingerie em Lyon e criadora do projeto, à CNN. "(Isso) significa que 200 cuecas" foram enviadas ao primeiro-ministro, acrescentou.
"Floristas, livrarias, cabeleireiros e lojas de discos foram classificados como negócios 'essenciais'. Mas e as roupas íntimas?", critica o grupo. "Não é uma questão de higiene e proteção? Não é a primeira coisa que vestimos de manhã?".
— actionculottee (@actionculottee) April 21, 2021
Recorde-se que França voltou a ficar confinada a 3 de abril, encerrando lojas com serviços considerados não essenciais, bem como bares, ginásio, museus e cinemas. As medidas postas em prática depois de o número de casos de infeção ter começado a acelerar novamente no país.
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