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Filho do Presidente do Chade nomeia membros do conselho de transição

O general Mahamat Idriss Déby, filho do falecido Presidente do Chade, nomeou hoje os 15 generais que compõem o Conselho Militar de Transição (CMT) que irá liderar o país durante 18 meses, até à realização de eleições.

Filho do Presidente do Chade nomeia membros do conselho de transição
Notícias ao Minuto

15:59 - 22/04/21 por Lusa

Mundo Chade

"O decreto n.º 1 do presidente do Conselho Militar de Transição, Mahamat Idriss Déby, designa os 15 membros do CMT", refere um decreto citado pela agência France-Presse (AFP) e assinado pelo filho de Idriss Déby Itno, que morreu na segunda-feira.

Além de Idriss Déby, 37 anos e general do Exército, constam também os nomes de 14 generais conhecidos por estarem no círculo mais próximo do chefe de Estado, que morreu em consequência de ferimentos enquanto liderava uma ofensiva contra rebeldes no país.

Na lista estão nomes de familiares do antigo Presidente e cinco são membros da tribo zaghawa, que monopolizou o Estado desde que Déby subiu ao poder, em 1990.

Idriss Déby Itno, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.

Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Sudão expressou hoje a sua "grande preocupação" com o "feroz conflito" entre Governo e rebeldes no país com quem partilha uma longa fronteira.

"O Sudão segue com grande preocupação os atuais desenvolvimentos no seu irmão Chade e a luta feroz pelo poder entre o Governo e as forças da oposição", escreveu o departamento das relações externas do Sudão na plataforma social Twitter.

O Sudão apelou também às partes em conflito para que "parassem os combates de forma a garantir a segurança e estabilidade do Chade e a segurança dos seus cidadãos", assim como de toda a região.

Os confrontos entre os rebeldes e o Exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.

Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.

Leia Também: Alto Representante para a Política Externa da UE defende ajuda ao Chade

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