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Israel realizou 3.400 ataques e 4.600 detenções na Cisjordânia em 2020

Israel realizou mais de 3.400 ataques militares e deteve mais de 4.600 palestinianos na Cisjordânia ocupada, em 2020, apesar da pandemia de covid-19, denunciou hoje a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), refere a EFE.

Israel realizou 3.400 ataques e 4.600 detenções na Cisjordânia em 2020
Notícias ao Minuto

12:26 - 17/04/21 por Lusa

Mundo Cisjordânia

Na data em que se comemora o Dia do Prisioneiro, a OLP criticou a condenação de civis por tribunais militares israelitas num dia marcante que lembra os 4.500 prisioneiros palestinianos que permanecem nas prisões israelitas, dos quais 168 menores e 440 deles sem acusações formais ou julgamento.

Segundo a agência EFE, desde 1979 que a Palestina assinala esta efeméride no dia 17 de abril, recordando a população que foi direta ou indiretamente afetada por algum tipo de detenção.

A OLP assegura que desde o início da ocupação, em 1967, mais de um milhão de palestinianos foram presos por Israel.

A Organização Não Governamental palestiniana Addameer garante que, durante esta fase da pandemia da covid-19, os prisioneiros da Palestina foram isolados e proibidos de contactar com os seus advogados e familiares.

Esta ONG denunciou ainda que 85% das 41 mulheres e dos menores que ainda estão presos, relatam abusos verbais e físicos.

"Israel é o único país do mundo que tem tribunais militares de menores, exclusivamente para crianças palestinas com mais de 12 anos. São detidos em média 700 jovens por ano", adiantou a organização, citada pela EFE.

Organizações sociais e políticas também denunciaram hoje a figura da "detenção administrativa", um sistema que permite a Israel deter sem apresentar acusações ou provas e que pode ser renovado indefinidamente a cada seis meses.

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