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CEO da Pfizer aponta para a "quase" normalidade no outono

Albert Bourla exemplificou com o caso de Israel e mostrou-se otimista de que a farmacêutica que lidera vai conseguir fornecer doses de vacinas suficientes para ajudar nesse regresso à normalidade.

CEO da Pfizer aponta para a "quase" normalidade no outono
Notícias ao Minuto

10:43 - 17/04/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Coronavírus

O regresso a uma normalidade que se assemelhe à vivida antes da pandemia continua a ser o objetivo, o sonho de milhões e milhões de pessoas. De acordo com o CEO da Pfizer, esse sonho pode não estar muito distante e poderá até concretizar-se este ano.

Numa entrevista conjunta ao Corriere della Sera, ao El Mundo, ao Les Echos e Handelsblatt, Albert Bourla avançou com uma estimativa para esse hipotético regresso à “quase” normalidade. O líder da farmacêutica norte-americana indicou que “no outono” isso pode acontecer, e deu o exemplo de Israel, onde o processo de vacinação segue a um ritmo elevado e com o país a recuperar aos poucos a normalidade.

“Uma vez que se vacine uma parte importante da população, é possível voltar a viver quase como antes. A questão é quando podemos vacinar toda a gente. Da nossa parte, estou muito otimista de que podemos fornecer quantidades de doses suficientes”, frisou Bourla.

“Estou otimista de que a luz que vemos no fim do túnel vai começar a ficar cada vez mais brilhante”, salientou.

Tendo em conta o fornecimento de vacinas à União Europeia, o CEO da Pfizer revelou ainda que a fábrica de Puurs, na Bélgica, planeia produzir aproximadamente 100 milhões de doses por mês, a partir de maio, “com melhorias significativas e contínuas nos meses seguintes”.

Sobre o atraso no processo de vacinação na Europa comparativamente ao que acontece nos Estados Unidos, no Reino Unido, e Israel e no Chile, Albert Bourla defende que a Europa não está atrás de grandes e complexos países.

“Fornecer e administrar doses para 447 milhões de pessoas – a população da União Europeia nos 27 estados-membros – é uma tarefa monumental”, sublinhou. “Pelo que vejo da nossa perspetiva, está a funcionar como uma máquina bem oleada”, acrescentou.

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