Rússia admite responder a sanções mas mantém abertura para diálogo
O Kremlin afirmou hoje que vai responder segundo o princípio da reciprocidade às novas sanções dos Estados Unidos mas que "tudo vai depender da decisão" que o Presidente Putin venha a adotar.
© Reuters
Mundo Rússia
"Nestes assuntos ninguém anula o princípio da reciprocidade. É fundamental", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa diária, em Moscovo.
Apesar de ameaçar com o princípio da "reciprocidade" o Kremlin considera positivo que o Presidente dos Estados Unidos defenda o "diálogo" como o Presidente Vladimir Putin.
"O Presidente Putin foi o primeiro a falar da necessidade de normalizar as relações e a apelar ao atenuar (das relações). Ele falou de forma consistente, acrescentou o porta-voz.
"É, por isso, positivo que os dois chefes de Estado tenham pontos em comum", disse Peskov sublinhando que as sanções anunciadas são "inaceitáveis".
A Administração norte-americana tornou públicas hoje uma série de sanções que visam a Rússia devido aos atos de espionagem informáticos da Rússia contra os Estados Unidos e da "ingerência" de Moscovo nas eleições presidenciais de novembro do ano passado.
Após tomar posse, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu ser "mais firme" do que o chefe de Estado anterior, Donald Trump, acusado de "complacência" em relação a Moscovo.
Biden afirmou no mês de março que Putin é "um criminoso" mas propôs, entretanto, uma cimeira em "território neutro".
A proposta foi bem recebida em Moscovo tendo o porta-voz do Kremlin afirmado que foi Putin o primeiro a pedir um encontro ao mais alto nível.
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