"Os combates puseram em confronto os dois lados em várias frentes na região de Marib, na quarta-feira e na quinta-feira, fazendo 36 mortos entre as forças leais ao governo e 60 entre os rebeldes Huthis", disseram as mesmas fontes.
A guerra no Iémen começou em meados de 2014, depois de os rebeldes xiitas Huthis, apoiados pelo Irão, terem pegado em armas contra o governo reconhecido internacionalmente do Presidente Abd Rabbo Mansur Hadi e tomado a capital, Sanaa.
O conflito agravou-se em 2015 quando se iniciou a intervenção militar da coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, em apoio de Hadi.
Os seis anos de guerra causaram cerca de 130.000 mortos, segundo a organização Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Casos, e milhares de deslocados, além da maior crise humanitária do mundo, de acordo com a ONU.
O secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Assuntos Humanitários avisou na quinta-feira que a crise humanitária no Iémen está a piorar com a pandemia, que "regressou em grande" nas últimas semanas.
Numa atualização perante o Conselho de Segurança da ONU, Mark Lowcock, citado pela agência The Associeated Press, afirmou que dezenas de milhares de pessoas já estão a morrer de fome, com outros cinco milhões perto disso.
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