Adesão da Ucrânia à NATO enviaria "sinal real" à Rússia

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que "a única maneira" de acabar com a guerra no Leste da Ucrânia é através da adesão do país à NATO, defendendo que enviaria um "sinal real à Rússia".

Presidente da Ucrânia internado com Covid-19

© Reuters

Lusa
06/04/2021 11:59 ‧ 06/04/2021 por Lusa

Mundo

Volodymyr Zelensky

 

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"A NATO é a única maneira de acabar com a guerra no Donbass", lê-se numa mensagem publicada na conta oficial do Presidente ucraniano na rede social Twitter, após uma conversa telefónica com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), Jens Stoltenberg.

Volodymyr Zelensky disse que o Governo ucraniano "está empenhado em reformar" o exército e o "setor da defesa", mas adiantou que "as reformas por si só não irão parar a Rússia".

"O Plano de Ação para a Adesão da Ucrânia [à NATO] será um sinal real para a Rússia", apontou o chefe de Estado ucraniano.

Já Stoltenberg, também através da rede social Twitter, disse ter telefonado a Zelensky para lhe transmitir as suas "sérias preocupações com as atividades militares da Rússia na Ucrânia e arredores", assim como com "as violações do cessar-fogo em curso".

"A NATO apoia firmemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Mantemo-nos empenhados na nossa parceria estreita", frisa Stoltenberg.

O telefonema entre os dois responsáveis ocorre numa altura em que, nos últimos dias, as autoridades ucranianas, norte-americanas e europeias manifestaram preocupação com a chegada de milhares de soldados e equipamentos russos à fronteira russo-ucraniana.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu a Kiev apoio "inabalável" face a "agressões da Rússia".

Já o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, prometeu apoio "indefetível" da UE a Kiev e manifestou "grande preocupação" com os movimentos de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.

Por sua vez, o Kremlin afirmou que "a Rússia não ameaçava ninguém" e atribuiu o agravamento da situação às "repetidas provocações" do exército ucraniano.

O exército russo anunciou na sexta-feira manobras militares destinadas a simular uma defesa contra um ataque de 'drones' numa região perto da Ucrânia.

Os confrontos na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia têm aumentado desde janeiro, após uma trégua durante o segundo semestre de 2020.

Esta guerra, que provocou mais de 13.000 mortos, começou em 2014 após uma revolução pró-Ocidente em Kiev que foi seguida pela anexação da Crimeia por Moscovo.

Leia Também: UE manifesta preocupação com movimento de tropas russas na fronteira

 

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