Wall Street fecha em alta com recordes do Dow Jones e S&P500
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em forte alta, com novos recordes dos índices Dow Jones e S&P500, graças aos bons números do emprego nos EUA, conhecidos na sexta-feira, e à esperança do regresso do crescimento da economia.
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Mundo Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,13%, para uns inéditos 33.527,19 pontos.
Também o alargado S&P500 fechou em terrenos nunca antes frequentados, ao terminar com 4.077,91 unidades, depois de valorizar 1,44%.
Por seu lado, o Nasdaq apresentou o crescimento mais forte do dia, entre os principais índices, com 1,67% e fechou nos 13.705,59 pontos.
Hoje foi a primeira sessão em Wall Street depois da publicação na sexta-feira dos números oficiais sobre o emprego nos EUA, no regresso de um fim de semana prolongado de três dias.
Em março, a economia dos EUA criou 916 mil empregos, a quantidade mais elevada desde há sete meses, e a taxa de desemprego recuou para seis por cento, segundo os dados do Departamento do Trabalho, divulgados na sexta-feira.
"O otimismo económico provocado por este relatório sobre o emprego, mais apoiado do que previsto, continuou hoje no mercado e foi estimulado pelo forte crescimento do setor dos serviços", sublinharam os analistas da Schwab.
O índice ISM do setor dos serviços apresentou um crescimento historicamente elevado em março. Fixou-se em 63,7%, em alta de 8,4 pontos percentuais em relação a fevereiro e a um nível nunca observado, segundo o ISM.
Este número, a décima progressão mensal consecutiva, é muito superior às expectativas dos analistas, que esperavam 58,5%.
Com várias praças europeias encerradas hoje, os investidores prepararam-se para uma semana rica em informações económicas, a começar por um discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na quinta-feira, no dia seguinte à publicação das atas da última reunião sobre política monetária do banco central.
"Devemos continuar a ter muito boas notícias económicas", comentou Patrick O'Hare, da Briefing.com, "mas é sempre a mesma história: saber até que ponto já estão integradas nas cotações?"
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