Irão executa poeta e ativista "inimigos de Deus"
Um poeta e um ativista foram executados no Irão por serem considerados “inimigos de Deus”. Segundo o El País, já foram condenadas 55 pessoas à pena de morte, só este ano.
© Reuters
Mundo Pena de morte
O poeta e ativista dos direitos humanos Hashem Shabaninejad foi detido há três anos, depois de ter fundado um centro a difusão da cultura árabe, e acusado de ser ‘mohareb’, uma denominação sem equivalência legal que pode ser traduzida como ‘inimigo de Deus’, de acordo com o El País.
No ano passado, o ativista que apareceu na televisão a confessar um crime de terrorismo separatista foi condenado à pena de morte, agora concretizada, juntamente com mais 13 pessoas, onde se inclui um outro ativista árabe, cuja nacionalidade representa apenas 3% dos habitantes iranianos.
Ainda que o código processual determine que “deve notificar-se o advogado defensor com pelo menos 48 horas de antecedência que o réu tem direito a receber visitas antes da sua execução”, os condenados não tiveram a possibilidade de avisarem os seus advogados ou verem as respetivas famílias uma última vez.
Este caso veio acentuar o debate sobre a pena capital aplicada no Irão para silenciar dissidentes políticos, num ano em que já foram executadas 55 pessoas.
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