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Há 1.200 anos que as cerejeiras não floresciam tão cedo no Japão

Em causa, dizem os especialistas, estão as alterações climáticas. Por causa da pandemia de Covid-19, o governo pediu para que se limitassem as festividades tradicionais como o hanami, o hábito de fazer piqueniques à sombra das árvores.

A estação das cerejeiras em flor, sinal da chegada da Primavera no Japão, atingiu o pico nos últimos dias, bem mais cedo do que o habitual.

As famosas cerejeiras costumam pintar várias zonas do país de cor de rosa em abril mas, este ano, a temporada chegou mais cedo. Em Quioto, por exemplo, há 1.200 anos que isso que isso não acontecia tão cedo.

Em causa, dizem os especialistas, estarão as alterações climáticas que trouxeram um mês de março excecionalmente quente.

Os registos do florescer das cerejeiras no Japão datam de 812. As flores, "sakura" em japonês, duram apenas alguns dias, mas atraem milhares de curiosos aos parques. 

Este ano, o governo pediu que se limitassem as festividades tradicionais como o hanami, o hábito de fazer piqueniques, com música e bebida, para conter a pandemia de Covid-19. Ainda assim, centenas de pessoas com máscaras acorreram às imediações do Palácio Imperial de Tóquio, para tirar fotografias entre as árvores, como pode ver na galeria acima.

No domingo, Tóquio e três concelhos vizinhos saíram do estado de emergência declarado pouco depois do ano novo, quando uma terceira vaga de infeções deixou o sistema de saúde à beira do colapso. 

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