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Coreia do Norte testou mísseis de curto alcance

A Coreia do Norte testou no passado fim-de-semana mísseis de curto alcance, de acordo com altos responsáveis do Governo norte-americano, que interpretam o ato como provocatório. 

Coreia do Norte testou mísseis de curto alcance
Notícias ao Minuto

06:13 - 24/03/21 por Lusa

Mundo Conflito

Num briefing com a imprensa internacional, os responsáveis do Governo norte-americano afirmaram que o tipo de mísseis disparados não é sancionável ao abrigo das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o programa norte-coreano de mísseis balísticos.

"A Coreia do Norte tem um conhecido menu de provocações quando se trata de enviar uma mensagem aos governos dos Estados Unidos - mísseis balísticos de diverso alcance, plataformas de lançamento móveis e submarinos, testes nucleares e termonucleares. O que aconteceu neste fim de semana situa-se bem no fundo deste espetro", disse um dos altos responsáveis que participou no briefing, citado pela AFP.

O regime norte-coreano reagiu hoje à imposição pela União Europeia (UE) de sanções contra alguns dos seus dirigentes, por violações dos Direitos Humanos, considerando-as uma "desprezível provocação política".

Segundo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, citado pela agência oficial KCNA, as sanções inserem-se "numa política estereotipada hostil" ao país e são "uma desprezível provocação política com objetivo de violar a sua soberania e interferir em assuntos internos". 

O Conselho da UE, que representa os 27 membros da UE, disse segunda-feira que aplicará sanções contra onze indivíduos e quatro entidades em seis países - Coreia do Norte, China, Rússia, Líbia, Eritreia e Sudão do Sul - por violações dos direitos humanos.

Os alvos na Coreia do Norte foram o Ministro da Segurança do Estado Jong Kyong-thaek, o Ministro da Segurança Pública Ri Yong-gil e o Ministério Público Central.

Os indivíduos sancionados são acusados de serem responsáveis por graves abusos aos Direitos Humanos do regime comunista, como penas extrajudiciais e tortura. 

Durante uma reunião com o seu homólogo sul-coreano, Chung Eui-yong, em Seul, secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse na semana passada que o regime de Pyongyang "continua a cometer abusos sistemáticos e generalizados" contra o povo norte-coreano.

O ex-presidente Donald Trump realizou três cimeiras com Kim Jong-un, e ambos os líderes mantiveram contacto, mas a recusa pelos Estados Unidos de pedidos norte-coreanos para abrandamento das sanções sobre o país terão motivado um afastamento.

Washington condicionou o abrandamento de sanções a medidas do regime norte-coreano para desmantelar seu programa nuclear, o que Kim Jong-un se recusou a fazer. 

A pandemia de covid-19 levou a Coreia do Norte a encerrar as fronteiras para evitar a propagação da doença no país o que contribuiu para encerrar ainda mais o regime tendo mesmo recusado ajuda sanitária oferecida pela Coreia do Sul.

Seul e Pyongyang continuam tecnicamente em estado de guerra.

O conflito que se travou entre 1950 e 1953 acabou com um cessar-fogo em vez de um tratado de paz.  

Leia Também: Coreia do Norte tem de responder "construtivamente" a abertura

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