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Situação na Líbia "está melhor", controlo do embargo de armas é positivo

O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, disse hoje que o controlo ao embargo de armas permitiu que a situação na Líbia esteja "muito melhor" que há um ano.

Situação na Líbia "está melhor", controlo do embargo de armas é positivo
Notícias ao Minuto

15:43 - 19/03/21 por Lusa

Mundo Josep Borrell

O responsável falava durante uma visita à base aérea de Sigonella, na Sicília, que serve a operação europeia Irini, encarregada de controlar o embargo da ONU às armas para a Líbia.

A União Europeia anunciou na quarta-feira ter decidido prolongar a missão por dois anos, até 31 de março de 2023.

"A visita ocorre num momento importante: a situação da Líbia está muito melhor que há um ano", quando estava atolada na guerra, enquanto agora conta com um governo de transição, que deve contribuir para retirar o país do caos e organizar eleições no final de dezembro, disse Borrell.

"A situação mudou muito e para melhor. A decisão de controlar o embargo de armas foi positiva", acrescentou o chefe da diplomacia europeia, que viajou para Itália para assinalar o primeiro aniversário da Irini e esteve na quinta-feira no quartel-general da missão da União.

Vinte e quatro dos 27 países da UE contribuem para a operação Irini, que envolve atualmente quatro navios militares, seis aviões e satélites.

Segundo fontes comunitárias, durante o seu primeiro ano, a Irini realizou oito inspeções de navios suspeitos e elaborou 22 relatórios sobre violações do embargo para a ONU. No total, foram investigadas 2.340 embarcações.

A Líbia, rica em petróleo, mergulhou no caos após uma revolta apoiada pela NATO em 2011, que derrubou o ditador de longa data Muammar Kadhafi e dividiu o país entre um Governo apoiado pela ONU em Tripoli e autoridades rivais sediadas no leste do país, cada lado apoiado por uma série de milícias locais, bem como por potências regionais e estrangeiras.

Na segunda-feira, tomou posse o primeiro-ministro líbio, Abdelhamid Dbeibah, mais de um mês depois da sua nomeação num complexo processo político patrocinado pela ONU.

Além do chefe do governo provisório, responsável por unir as instituições do país e garantir a transição até às eleições marcadas para 24 de dezembro, os 75 responsáveis líbios de todas as partes reunidos em Genebra sob a égide da ONU, elegeram também com um Conselho Presidencial de três membros.

O governo de Dbeibah "representante de todos os líbios", integra dois vice-primeiros-ministros, 26 ministros e seis ministros de estado.

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