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Polícia diz que "tudo está a fazer" para devolver a paz a Moçambique

O comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, disse hoje que as Forças de Defesa e Segurança "tudo estão a fazer" para devolver a tranquilidade no centro de Moçambique.

Polícia diz que "tudo está a fazer" para devolver a paz a Moçambique
Notícias ao Minuto

14:15 - 17/03/21 por Lusa

Mundo Moçambique

"Estamos a fazer um trabalho no centro para devolver a ordem e tranquilidade públicas", disse à comunicação social Bernardino Rafael, à margem da cerimónia de graduação de oficiais superiores na Academia de Ciências Policiais, nos arredores de Maputo.

Em causa estão os ataques armados contra civis e forças governamentais protagonizados pela autoproclamada Junta Militar da Renamo, um grupo de dissidentes do principal partido de oposição no centro de Moçambique.

As incursões daquele grupo já provocaram a morte de, pelo menos, 30 pessoas desde agosto de 2019.

Segundo o comandante da PRM, as operações para neutralização do líder daquele grupo, Mariano Nhongo, continuam, mas em situação de guerra é difícil definir prazos, embora haja progressos.

"Uma guerra não se acaba com prazos, portanto, deixemos as forças de defesa e segurança trabalharem", afirmou Bernardino Rafael, acrescentando que as autoridades "tudo estão a fazer para repor a paz e segurança na região".

A Junta liderada por Mariano Nhongo, antigo líder de guerrilha da Renamo, contesta a liderança do partido e as condições para a desmobilização decorrentes do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado entre o Governo e a Renamo.

Nos últimos meses, vários membros influentes do grupo abandonaram as matas e juntaram-se ao processo de paz, mas o seu líder mantém as revindicações, acusando os desertores de traição.

O acordo de paz em Moçambique foi assinado em agosto de 2019 pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e pelo presidente da Renamo, Ossufo Momade, prevendo, entre outros aspetos, as condições do processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição.

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