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Geórgia. UE pede ao Governo e à oposição para solucionarem crise política

A União Europeia (UE) pediu hoje ao Governo e à oposição da Geórgia que se comprometam na resolução da crise política que o país atravessa desde as legislativas de outubro passado.

Geórgia. UE pede ao Governo e à oposição para solucionarem crise política
Notícias ao Minuto

17:27 - 16/03/21 por Lusa

Mundo Geórgia

"Na perspetiva da UE, julgamos que todos os partidos políticos, todas as instituições (...) têm de colocar em primeiro lugar os interesses dos cidadãos da Geórgia. Todos os partidos políticos necessitam encontrar um compromisso", considerou Josep Borrell, o Alto Representante para a Política externa da UE, após reunir-se com o primeiro-ministro georgiano, Irakli Garibashvili.

O primeiro-ministro georgiano prosseguiu hoje a sua visita a Bruxelas no âmbito do Conselho de Associação UE-Geórgia, mas a crise política que o país atravessa esteve no centro dos encontros com os dirigentes europeus, incluindo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, duas semanas após a sua deslocação a Tbilissi e onde o dirigente belga se disponibilizou para mediar o conflito interno.

A crise política na Geórgia foi desencadeada após as eleições legislativas de outubro, com a oposição a acusar o Governo de fraude e a larga maioria dos 60 deputados que elegeu a boicotarem o parlamento.

A crise agudizou-se recentemente com a detenção de Nikanor Melia, líder do Movimento Nacional Unido (MNU, oposição), acusado de organizar há dois anos graves distúrbios na capital da Geórgia.

No decurso da sua visita a Tbilissi, Michel designou Christian Danielsson como seu enviado especial para a Geórgia, com o objetivo de concretizar um consenso entre as partes rivais. De acordo com fontes europeias citadas pela agência noticiosa EFE, "nos próximos dias vão existir propostas concretas" para uma eventual solução.

No decurso do seu encontro com Borrell, o primeiro-ministro georgiano negou a possibilidade de realizar novas eleições como solução para a crise e garantiu que apenas serão convocadas em 2024.

O Alto Representante também recordou que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) disse que as eleições do passado mês de outubro foram justas.

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