Governo são-tomense anuncia "equipa preparada" para partir para Bata
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe anunciou hoje que uma equipa composta principalmente por "elementos das Forças Armadas" está "preparada para se deslocar à Guiné Equatorial" para prestar apoio após as explosões de domingo passado.
© Lusa
Mundo Guiné Equatorial
A equipa são-tomense está disponível para "prestar qualquer ajuda que as autoridades guineenses entenderem", adiantou hoje Jorge Bom Jesus, durante a assinatura do livro de condolências nas instalações da embaixada da Guiné Equatorial na capital são-tomense.
"Nós já anunciámos às autoridades guineenses que há uma equipa preparada para se deslocar à Guiné Equatorial logo que as condições estiverem criadas e se as entidades assim o acharem", disse.
"Em momentos difíceis como estes, sejam grandes ou pequenos gestos, nós precisamos de manifestar toda a solidariedade necessária, tanto mais que do lado da Guiné Equatorial temos contado com vários momentos e gestos de solidariedade deste país amigo pertencente ao bloco da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e também da sub-região do Golfo da Guiné em que nós nos encontramos, na organização da CEEAC [Comunidade Económica dos Estados da África Central]", acrescentou o governante.
O primeiro-ministro são-tomense manifestou "sentimento de pesar, dor e luto" pelas perdas de vidas humanas na sequência da explosão de paióis militares da cidade equato-guineense de Bata.
"Tendo tomado conhecimento do trágico acontecimento ocorrido em Bata que ceifou várias vidas, deixou desolação e vários feridos, estamos aqui para testemunhar o nosso sentimento de pesar, dor e de luto nesta hora difícil, em nome do Governo e do povo de São Tomé e Príncipe", disse Jorge Bom Jesus.
"Pretendemos dizer às autoridades equato-guineenses que podem contar com a amizade, solidariedade e fraternidade do povo de São Tomé e Príncipe", sublinhou.
A cidade portuária de Bata, a mais populosa da Guiné Equatorial, foi abalada em 07 de março por uma série de explosões num quartel militar, que provocaram a morte a mais de uma centena de pessoas e ferimentos em mais de 600, além de um número indeterminado de desalojados e avultados danos materiais.
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