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OIM pede acesso humanitário às vítimas de um incêndio na capital do Iémen

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu acesso humanitário urgente aos migrantes feridos num incêndio, no domingo, no centro de retenção da capital do Iémen, controlada pelas forças houthis.

OIM pede acesso humanitário às vítimas de um incêndio na capital do Iémen
Notícias ao Minuto

08:11 - 10/03/21 por Lusa

Mundo Iémen

De acordo com a OIM,170 pessoas ficaram feridas no incêndio, algumas em estado grave sendo que ainda não é possível confirmar o número de mortos.

O incêndio deflagrou num armazém perto do edifício principal do centro que se encontrava "lotadocom mais de 900 migrantes", a maior parte cidadãos de origem etíope.

Mais de 350 pessoas encontravam-se a viver junto do principal foco do incêndio.

"A OIMexige acesso humanitário urgente aos migrantes feridos no incêndio de domingo no centro de Sanaa", disse hoje a organização através de um comunicado.

No mesmo documento, a OIM apela igualmente "à libertação de todos os migrantes detidos no país" e que seja garantido o acesso a "instalaçõescom segurança".

"A causa do incêndio ainda não foi confirmada mas o impacto (das chamas) é horrível", disse a diretora da OIM para o Médio Oriente e África do Norte, CarmelaGodeau.

"As equipas humanitárias e os profissionais de saúde devem ser autorizados a aceder (aos hospitais e ao centro) para auxiliar as pessoas afetadas pelo incêndio", insistiu.

A OIMrecorda que "todas as pessoas do Iémen, incluindo os migrantes, devem beneficiar de proteção e segurança por parte das autoridades do território".

No Iémen a guerra prolonga-se há mais de seis anos.

O país serve de corredor de trânsito dos cidadãos do Corno de África que pretendem alcançar a Arábia Saudita em busca de emprego.

A cidade de Sanaa, assim como uma grande parte do norte do país, é controlado pelos houthis, rebeldes apoiados pelo regime do Irão e que combatem as forças governamentais apoiadas militarmente pela Arábia Saudita.

Os houthis são frequentemente acusados de impedir o trabalho de organizações não-governamentais no território que controlam sendo que o país enfrenta uma das mais profundas crises humanitárias do mundo.

Leia Também: Oito mortos e 170 feridos em incêndio num centro de detenção de migrantes

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