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Recolher obrigatório de novo na Macedónia do Norte após aumento de casos

O governo da Macedónia do Norte anunciou hoje o restabelecimento do recolher obrigatório em todo o país até pelo menos o final de março para enfrentar o grave aumento de casos de covid-19 nas últimas semanas.

Recolher obrigatório de novo na Macedónia do Norte após aumento de casos
Notícias ao Minuto

15:40 - 09/03/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"O novo recolher obrigatório durará pelo menos duas semanas e será entre as 22:00 e as 05:00. O recolher obrigatório entrará em vigor amanhã (quarta-feira)", indicou o primeiro-ministro, Zoran Zaev, numa conferência de imprensa.

O executivo decidiu também que os viajantes procedentes de África serão obrigados a uma quarentena, embora não tenha precisado a duração da mesma e a data em que a medida entrará em vigor.

Após um outono relativamente tranquilo, a chegada da variante do coronavírus identificada no Reino Unido e o reduzido cumprimento das medidas de prevenção pela população levaram a um aumento de casos no país em 50% em comparação com os números de há 15 dias.

"A variante britânica representa hoje em dia 70% dos novos casos", disse hoje o ministro da Saúde, Venko Filipiche.

Este é o segundo recolher obrigatório imposto na Macedónia do Norte desde que começou a pandemia, tendo o primeiro decorrido entre 22 de março e 26 de maio de 2020. O país, onde a campanha de vacinação avança muito lentamente, reabriu os hospitais de campanha.

Com uma população de cerca de dois milhões de pessoas, a Macedónia do Norte já registou quase 110.000 infetados, 3.200 dos quais morreram.

Até agora apenas o pessoal de saúde está a ser vacinado, graças às 8.000 doses da vacina da Pfizer-BioNTech que Skopje comprou à Sérvia com a aprovação do fabricante, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

No fim de semana começaram a chegar ao país as primeiras 3.000 doses da vacina russa Sputnik V, também para o pessoal de saúde.

Skopje decidiu comprar 100.000 doses da Sputnik V no final de fevereiro devido ao atraso na entrega da vacina norte-americana, da qual encomendou 800.000 doses.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 2,5 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço da agência France-Presse.

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