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Macau denuncia incumprimento de medidas por instituições

As autoridades de Macau denunciaram hoje a existência de instituições que não estão a cumprir todas as normas sanitárias impostas pelo Governo para a prevenção da covid-19 e apelaram ao rigor de implementação de todas as medidas.

Macau denuncia incumprimento de medidas por instituições
Notícias ao Minuto

07:00 - 09/03/21 por Lusa

Mundo Macau

"Tem sido constatado, nos últimos dias, que alguns estabelecimentos e instituições, não estão a aplicar de forma rigorosa as medidas antiepidémicas, nomeadamente a verificação correta do Código de Saúde e a medição da temperatura corporal", lê-se num comunicado divulgado pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, sem detalhar que instituições não estão a cumprir.

As autoridades frisaram ainda que, apesar de não haver casos em Macau, é necessário que "todos os hotéis, centros comerciais, serviços públicos governamentais, edifícios de imigração, instituições médicas e restaurantes (especialmente com capacidade para 400 pessoas), bem como outras instituições ou estabelecimentos em Macau" implementem as medidas de forma rigorosa.

Na mesma nota, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus recordou as medidas que têm de ser respeitadas: "verificação de Código de Saúde; medição da temperatura corporal, limpeza e desinfeção; todas as pessoas com Códigos de Saúde a amarelo e vermelho não são autorizados a entrar nos locais mencionados acima, e as instituições médicas só podem permitir que pessoas com códigos de saúde amarelo e vermelho entrem sob organização apropriada e acompanhamento do pessoal do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus".

Medidas "como usar máscaras, lavar as mãos com frequência e manter a distância de um metro", têm ainda de continuar a ser executadas por todas, lembram.

A partir de hoje entra em vigor a atualização do sistema do Código de Saúde de Macau [necessário para entrar em edifícios públicos locais], que passa a incluir o registo de vacinação contra a covid-19.

Também a partir de hoje os trabalhadores não-residentes vão poder inscrever-se no programa de vacinação contra a covid-19, que até ao momento tem tido uma oferta muito maior que a procura.

A vacinação, que, tal como nos residentes, será gratuita e voluntária, arranca no dia seguinte para as pessoas cuja autorização de permanência no território está dependente de um contrato de trabalho válido.

O alargamento da vacinação acontece numa altura em que o Governo tem apelado aos residentes para que se vacinem, um apelo que teve, até ao momento, fraca adesão.

Macau tem em mãos uma oferta muito maior do que a procura: existem mais de 600 mil doses de vacina, suficientes para vacinar mais de 300 mil pessoas de forma gratuita, tem um programa de marcação 'online' prático com vários horários à disposição, mas até às 16:00 de hoje pouco mais de 49 mil pessoas tinham feito o agendamento e apenas cerca de 21.000 receberam a primeira dose.

Considerada uma das regiões mais seguras do mundo em relação à pandemia de covid-19, Macau contabilizou apenas 48 casos desde que o novo coronavírus chegou ao território, no final de janeiro de 2020, não tendo registado até hoje nenhuma morte causada pela doença.

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