No início da mobilização, que partiu após as 19:00 locais (18:00 em Lisboa) da praça Tetúan em Barcelona, um grupo de pessoas encapuzadas atirou algumas garrafas e pedras contra os agentes da polícia de choque, que bloquearam a rua.
Também nesses momentos um grupo de manifestantes enfrentou os agentes que formavam a linha policial, que se retirou para evitar incidentes, enquanto outros manifestantes lhes pediam para não atirarem objetos.
Mas, além destas situações isoladas, a marcha passou de forma relativamente normal pelo centro da cidade, embora vigiada por um grande aparato policial, que bloqueou várias vezes o percurso.
A mobilização, impulsionada pelos chamados Comités de Defesa da República (CDR) e outras organizações, tinha o slogan "Fins que caiguin" (Até caírem), e terminou sem detenções ou queima de caixotes de lixo, sinal de que os protestos baixaram de tensão na capital da Catalunha.
A marcha convocada para este sábado visava também denunciar a "violência policial" e exigir a amnistia total dos prisioneiros pró-independência.
Acabar com a monarquia, revogar a reforma laboral, abolir a lei dos estrangeiros, acabar com as expulsões ou regular as rendas foram outras exigências das entidades que apoiaram a mobilização.
Durante a manifestação, a maioria isolou pequenos grupos de manifestantes que queriam causar distúrbios ou cometer roubos e gritaram 'slogans' a favor de Pablo Hasel, dos que foram presos em protestos anteriores e anti-capitalistas.
Tiveram também pouca adesão e decorreram sem incidentes o resto dos protestos convocados para sábado noutras cidades catalãs.
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