"A UE partilha as preocupações expostas no comunicado, em particular no que se refere à violência contra defensores dos direitos humanos, ex-combatentes das FARC e líderes sociais e indígenas", declarou em comunicado o porta-voz do alto representante da União para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
A UE disse apreciar os progressos da Colômbia em âmbitos como os programas de desenvolvimento rural ou a reintegração dos ex-combatentes, mas advertiu que são necessários "esforços maiores para melhorar a situação geral", como se destaca no comunicado da ONU.
"A UE saúda as recomendações formuladas para promover alterações estruturais que ajudem a melhorar a situação dos direitos humanos e, neste sentido, a adoção exaustiva do acordo de paz, no qual reiteramos o nosso compromisso de longa data", comentou.
Neste sentido, destacou as recomendações que pedem "uma maior presença estatal integrada nos territórios, a adoção por parte da Comissão Nacional de Garantias de Segurança de uma política pública para o desmantelamento de organizações criminosas e a proteção do trabalho do sistema integral de verdade, justiça e reparação".
O porta-voz assegurou que os 27 estão preparados para continuar a trabalhar "com todos os atores", incluindo o Governo da Colômbia, a sociedade civil e as Nações Unidas.
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