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Milícia iraquiana ameaça "responder" ao bombardeamento dos EUA na Síria

A milícia iraquiana Kataib Hezbollah ameaçou hoje os EUA com uma "vingança" após o bombardeio norte-americano no leste da Síria, que matou um combatente seu, deslocado nessa região para combater o grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

Milícia iraquiana ameaça "responder" ao bombardeamento dos EUA na Síria
Notícias ao Minuto

19:33 - 26/02/21 por Lusa

Mundo Iraque

"Afirmamos o direito legítimo do nosso povo de responder a esta operação criminosa cobarde, em modo de vingança pelos nossos mártires", afirmou em comunicado o grupo, considerado como organização terrorista pelos EUA.

A milícia exortou também as autoridades iraquianas a tomarem "medidas efetivas para expulsar as forças de ocupação dos EUA" do Iraque, um apelo que se intensificou no ano passado depois dos norte-americanos terem matado, em Bagdade, o poderoso comandante iraniano Qassem Soleimani, em janeiro de 2020.

A Força Aérea norte-americana bombardeou hoje de manhã posições e um carregamento de armas de milícias iraquianas apoiadas pelas Forças de Mobilização Popular e pelo Kataib Hezbollah, no primeiro ataque desde a chegada ao poder do Presidente norte-americano, Joe Biden.

Várias fontes situaram o número de vítimas mortais na ação entre apenas uma e até 22, enquanto o Kataib confirmou uma baixa nas suas fileiras.

Segundo o Pentágono, o bombardeamento ocorreu após uma troca de informação entre as autoridades norte-americanas e iraquianas, uma afirmação sobre a qual o Ministro da Defesa iraquiano expressou a sua "surpresa" e negou categoricamente, de acordo com um comunicado ministerial.

Neste sentido, o Kataib Hezbollah disse que, caso seja confirmada a participação iraquiana, "é preciso julgar os traidores que conspiraram" com os EUA.

O Pentágono explicou que a ação de hoje é a resposta a ataques recentes contra tropas norte-americanas e da coligação internacional que luta contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico no Iraque, assim como a "ameaças contínuas" contra esses elementos.

Washington responsabilizou diretamente o Kataib Hezbollah por esses ataques às suas instalações e pessoal, mas o grupo nega as acusações.

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