"Olha que maravilha". Entre risos, gamer assume que matou jovem à facada
O jovem de 18 anos já se entregou entretanto às autoridades.
© Reprodução
Mundo Homicídio
Uma jovem brasileira de 19 anos, Ingrid Oliveira Bueno da Silva, foi morta com facadas, na passada segunda-feira, por outro jovem, de 18 anos, que assumiu o crime, entre risadas, num vídeo publicado nas redes sociais.
O autor confesso, Guilherme Alves Costa, assegurou ter matado Ingrid com o intuito de promover um livro que escreveu e onde apresenta planos para executar cristãos.
No vídeo, Guilherme mostra um corpo caído no chão, numa casa em Pirituba, no Norte de São Paulo. "Olha que maravilha. Vocês estão a achar que é tinta, montagem ou algo do tipo, mas não é. Eu realmente matei-a, percebem?", afirma Guilherme.
Vítima e agressor ter-se-ão conhecido online, numa plataforma de jogos, e a jovem terá ido a casa de Guilherme visitá-lo, revela a Globo.
A empresa responsável pela plataforma emitiu um comunicado onde lamenta a morte de Ingrid, que jogava com o nome de código 'Sol'. "Hoje (segunda-feira, dia 22) tivemos uma perda dentro da comunidade CODM (Call of Duty Mobile), Sol que jogava na FBI ESports foi brutalmente assassinada na tarde de segunda-feira. Estaremos em luto durante 24hrs em sua homenagem. Que Deus conforte sua alma e a de seus familiares e amigos. F", pode ler-se.
A imprensa brasileira revela ainda que, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o jovem foi preso em flagrante ainda na segunda-feira. Ao ser questionado, justificou que cometeu o homicídio "porque quis".
O alegado autor do crime fugiu do local depois de esfaquear a jovem e chegou a dizer à família que se ia suicidar. O irmão de Guilherme, contudo, conseguiu evitar que ele se suicidasse e convenceu-o a entregar-se às autoridades.
Já nas instalações da polícia, Guilherme revelou que conheceu Ingrid há pouco mais de um mês e que planeou o crime. O jovem alega igualmente que escreveu um livro onde explicita os motivos que o levaram a cometer o homicídio. As autoridades têm uma cópia desse documento, que foi anexada ao processo.
Durante e após o crime, Guilherme terá usado uma máscara igual à do atirador do massacre da escola de Suzano, em São Paulo, em março de 2019. A máscara, sublinhe-se, faz referência a um personagem de um jogo virtual.
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