Militares do Paquistão matam militante ligado ao assassínio de 4 mulheres
Militares do Paquistão invadiram hoje um esconderijo de militantes num antigo reduto dos talibãs e mataram um homem alegadamente envolvido no assassínio na segunda-feira de quatro funcionárias de uma escola profissional, indicaram os militares.
© Reuters
Mundo Paquistão
Num comunicado, os militares identificam o homem morto como Hassan Khan, também conhecido como Sajna, adiantando tratar-se do comandante local de um grupo dissidente dos talibãs paquistaneses.
O alegado papel de Khan no assassínio não é especificado.
As quatro mulheres foram mortas por homens armados que dispararam contra o veículo em que seguiam na aldeia de Epi em Mir Ali, uma cidade no noroeste da província do Waziristão do Norte. A sua motorista ficou ferida.
Segundo os militares, o comandante talibã morto também estava envolvido em atividades contra as forças de segurança e civis.
As autoridades tinham dito que fora lançada uma busca na região para encontrar os assassinos das mulheres, funcionárias de uma escola profissional privada, o Instituto Bravo de Tecnologia.
Através de um acordo com a organização humanitária Sabawon do Paquistão, a escola planeou formar 140 residentes em trabalhos qualificados que lhes permitiriam lançar os seus próprios negócios.
O ataque foi condenado por ativistas de direitos humanos, a maioria dos quais pediu uma ação rápida contra os responsáveis.
Os militantes paquistaneses intensificaram as suas atividades nesta região nos últimos meses, suscitando receios de que se estejam a reagrupar na zona.
As províncias do Waziristão do Norte e do Sul serviram como base principal para militantes locais e estrangeiros, mas operações militares contra os extremistas tinham conseguido fazer reduzir significativamente a violência desde 2015.
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