Washington exorta Birmânia a não usar a violência
Os Estados Unidos apelaram hoje à junta militar da Birmânia para não usar a violência e renunciar ao poder após a morte de uma manifestante, a primeira desde o golpe de Estado de 1 de Fevereiro.
© ANDREW HARNIK/POOL/AFP via Getty Images
Mundo EUA
"Condenamos toda a violência contra o povo da Birmânia, e reiteramos o nosso apelo aos militares birmaneses para que não usem de violência contra manifestantes pacíficos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, aos jornalistas.
Mya Thwate Thwate Khaing foi baleada na cabeça no dia 9 durante um protesto contra o golpe de Estado, em Naypyidaw, a capital administrativa da Birmânia. A manifestante, de 20 anos, morreu hoje.
"Apresentamos as nossas condolências à sua família e a todos os feridos durante as manifestações pacíficas na Birmânia", disse o porta-voz da diplomacia norte-americana.
Mya Thwate Thwate Khaing tornou-se rapidamente um símbolo de resistência para os manifestantes que exigiam a libertação da antiga chefe de governo civil Aung San Suu Kyi, o fim da ditadura, e a revogação da constituição de 2008, demasiado pró-militar.
Os Estados Unidos têm repetidamente exigido a libertação da vencedora do Prémio Nobel da Paz.
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