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Faraó foi morto em "cerimónia de execução", revela nova análise

A violenta morte do faraó Seqenenre Tao II sempre foi objeto de estudo, sendo agora revelados mais detalhes.

Faraó foi morto em "cerimónia de execução", revela nova análise
Notícias ao Minuto

22:22 - 17/02/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Egito

Uma nova análise com recurso a tecnologia de ponta revelou novos detalhes sobre a morte violenta de um faraó que governou o Egito há 3.600 anos, de acordo com o Ministério de Antiguidades do país.

Os restos mortais do faraó Seqenenre Tao II, cujo cognome era 'O Bravo', já tinham sido examinados através de raio-X nos anos 60, tendo sido revelados os profundos golpes no crânio, habilmente escondidos pelos embalsamadores egípcios. Esta descoberta espoletou teorias de que o faraó tinha sido assassinado no palácio ou morto em combate.

Porém, depois de uma nova investigação, com recurso a tomografia computorizada e imagens 3D, o arqueólogo Zahi Hawass e professor de radiologia da Universidade do Cairo Sahar Salim concluíram que Seqenenre Tao II foi morto numa "cerimónia de execução", depois de ter sido feito prisioneiro no campo de batalha.

Notícias ao Minuto Imagens retiradas anteriormente permitem ver as marcas da sua violenta morte. O faraó foi morto com um golpe de machado e duas flechas.© Patrick Landmann/Cairo Museum/Getty Images

As imagens "revelaram detalhes sobre os ferimentos na cabeça, incluindo golpes que não tinha sido descobertos em análises anteriores e que tinham sido habilmente escondidos pelos embalsamadores", indicou a tutela, através de comunicado, citado pelo Guardian.

As mãos deformadas do faraó "são indicação de que Seqenenre talvez tenha sido capturado no campo de batalha e as suas mãos atadas atrás das costas, para evitar que fugisse ao feroz ataque" contra si, acrescenta o mesmo comunicado.

O estudo, revelado na publicação científica Frontiers of Medicine, também inclui exames aos ossos que indicam que o faraó teria cerca de 40 anos quando morreu.

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