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ONU anuncia 12,4 milhões para resposta a surtos de Ébola em África

As Nações Unidas anunciaram hoje um apoio de 15 milhões de dólares (cerca de 12,4 milhões de euros) para responder aos surtos de Ébola na República Democrática do Congo e na Guiné-Conacri, que já causaram sete mortes.

ONU anuncia 12,4 milhões para resposta a surtos de Ébola em África
Notícias ao Minuto

15:07 - 17/02/21 por Lusa

Mundo Ébola

De acordo com o secretário-geral adjunto das Nações Unidas (ONU) para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, este valor inicial será mobilizado através do Fundo Central de Resposta de Emergência das Nações Unidas (CERF).

"Quebrar a cadeia de transmissão é a prioridade, por isso estamos a libertar um financiamento rápido para a sensibilização comunitária, a prevenção e controlo de infeções e a vacinação" disse Lowcock.

Nos últimos dias foram registados surtos de Ébola na Guiné-Conacri, pela primeira vez desde o final da epidemia que terminou em 2016, enquanto na República Democrática do Congo (RDCongo) este é o primeiro surto de febre hemorrágica do vírus desde a décima epidemia que matou mais de 2.200 pessoas entre agosto de 2018 e junho de 2020.

O financiamento ajudará os dois países a responderem aos surtos e apoiará os países vizinhos na sua preparação para uma eventual propagação da doença.

De acordo com dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), até 16 de fevereiro foram registados nos dois países 21 casos confirmado da doença e sete mortes.

A RDCongo registou quatro casos e duas mortes, enquanto a Guiné-Conacri registou 16 casos e 5 mortes na região de N'Zerekore e um caso na capital, Conacri.

N'Zerekore é a mesma região onde teve origem a epidemia de há cinco anos, que alastrou posteriormente aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, tendo causado mais de 11.300 mortos, 2.500 dos quais na Guiné-Conacri.

A República Democrática do Congo, que tinha sofrido surtos em 2019 e 2020, comunicou novos casos no dia 07 de fevereiro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou, entretanto, seis países da região em alerta.

O vírus Ébola, que provoca febres altas, vómitos e diarreias, foi identificado pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Congo (RDCongo) e deve o seu nome a um rio no norte do país, perto do qual teve origem o primeiro surto.

O Ébola é transmitido entre humanos através de fluidos corporais, como sangue ou fezes, e tem uma taxa de letalidade muito elevada, que varia entre 50% e 90%, de acordo com a OMS.

Leia Também: Guiné atualiza plano de prevenção devido a Ébola na Guiné-Conacri

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