EUA e Coreia do Sul comprometem-se em alcançar desnuclearização

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul e dos Estados Unidos sublinharam hoje, durante uma conversa telefónica, o compromisso de alcançar a desnuclearização da península coreana e a importância da cooperação com Tóquio para atingir esse objetivo.

EUA e Coreia do Sul comprometem-se em alcançar desnuclearização da península coreana

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Lusa
12/02/2021 11:37 ‧ 12/02/2021 por Lusa

Mundo

Coreia do Sul

Durante a conversa entre Chung Eui-yong e Antony Blinken, ocorrida três dias após a confirmação do ministro sul-coreano no cargo, ambos insistiram que "vão cooperar estreitamente para conseguir a desnuclearização completa" do regime norte-coreano, segundo um comunicado divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul.

O diálogo sobre desnuclearização com a Coreia do Norte está paralisado desde a cimeira de Hanói, em fevereiro de 2019, após os Estados Unidos recusarem suspender as sanções por considerarem a oferta de desarmamento do regime norte-coreano insuficiente.

Após o fracasso do Executivo de (ex-Presidente Donald) Trump em resolver o conflito, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, recentemente instou o novo Governo do Presidente Joe Biden a propor novas alternativas para retomar o diálogo, alertando que Pyongyang está a preparar novos testes de armas.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul, sempre aliados, mantêm contacto próximo desde que Biden assumiu o poder em janeiro, mas ainda não revelaram novidades sobre o processo de diálogo com a Coreia do Norte, nem enviaram mensagens conjuntas - ao menos publicamente - ao regime de Pyongyang.

Chung e Blinken também destacaram hoje "a importância da continuidade da cooperação EUA-República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul)-Japão", de acordo com o texto fornecido pelo Departamento de Estado norte-americano após a conversa telefónica.

A conversa entre Chung e Blinken ocorreu no momento em que a relação entre Seul e Tóquio foi mais uma vez abalada por tensões devido às suas diferenças em relação aos crimes cometidos pelo exército imperial japonês durante o seu domínio colonial na Península Coreana entre 1910 e 1945.

O diálogo hoje estabelecido mostra também a disposição do Governo dos Estados Unidos em mediar a questão - sobre a qual Donald Trump optou por manter o silêncio - e fortalecer o seu quadro estratégico regional.

Leia Também: Ministra sul-coreana retira candidatura à liderança da OMC

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