Para 'limpar' a Maurícia, ativista usa lixo para criar instrumentos
"Qualquer cidadão comum pode fazer uma grande diferença", defende este ativista.
Mundo Ambiente
Kan Chan Kin é um músico, artista e ativista. Nas redes sociais gosta de se assumir apenas como ativista, cujo trabalho amigo do ambiente é motivado e inspirado pelo lixo.
Natural da ilha Maurícia, uma das suas prioridades é manter a sua terra limpa.
"Penso que o lixo é um problema na Maurícia", explica à CNN, "por isso é que pessoas como eu - cidadãos de cá - têm de sujar as mãos para fazer este trabalho".
O homem, de 35 anos, atua em várias frentes, mas o seu trabalho mais visível está nos instrumentos musicais que constrói a partir de objetos descartados através de um processo conhecido como upcycling. Ao contrário da reciclagem, que envolve a destruição de resíduos e o seu processamento em materiais para fazer algo novo, o upcycling utiliza os resíduos, no seu estado normal, para criar algo novo.
"O lixo está por todo o lado e é gratuito", afirma.
De acordo com o Banco Mundial, em média, a Maurícia produz 2,3 quilos de resíduos sólidos urbanos por dia, o que corresponde a quase uma tonelada por ano. Antes da pandemia, mais de um milhão de turistas visitava também a ilha anualmente, criando ainda mais lixo.
Kan, que é também músico e DJ, junta assim o ativismo à sua paixão pela música, difundindo uma simples mensagem: qualquer cidadão comum pode fazer uma grande diferença e nenhuma ação é demasiado pequena quando se trata de preservar o seu paraíso insular.
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