Biden aborda relação com UE a 19 de fevereiro na Conferência de Munique
O Presidente norte-americano Joe Biden irá fazer a 19 de fevereiro a sua primeira intervenção de fundo sobre as relações entre Estados Unidos e União Europeia, na Conferência de Segurança de Munique, por via digital.
© Kevin LaMarque/Reuters
Mundo Estados Unidos
O anúncio sobre a intervenção, que terá lugar na véspera de Biden completar o seu primeiro mês de mandato, foi hoje avançada pela organização da conferência anual, que este ano irá limitar-se ao formato 'online' devido à pandemia de covid-19, e confirmada pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
"O Presidente falará sobre a importância dos nossos laços transatlânticos e da necessidade de os Estados Unidos e Europa abordarem conjuntamente os desafios globais", disse Psaki.
O próprio Biden representou por três vezes os Estados Unidos na Conferência de Munique, um dos principais eventos sobre Segurança e Defesa em todo o mundo, enquanto vice-Presidente norte-americano, em 2009 e 2013, adiantou a porta-voz da Casa Branca.
Através da rede social Twitter, a organização da conferência confirmou a participação de Biden, manifestando "satisfação e honra" por poder contar com a sua intervenção.
Apesar de ter dado no primeiro mês do seu mandato prioridade ao combate à pandemia de covid-19, e, entre as questões de política internacional, à Rússia, China e ao golpe de Estado em Myanmar, Biden tem vindo a declarar-se empenhado em "reconstruir" a relação norte-americana com os aliados europeus, dentro e fora da NATO.
A 04 de fevereiro, na sua primeira grande intervenção sobre política externa desde a tomada de posse, no Departamento de Estado em Washington D.C., Joe Biden evitou referências diretas ao seu antecessor na Casa Branca, mas contrastou nas prioridades elencadas com a postura mais confrontacional de Donald Trump.
"A América está de regresso. A diplomacia está de regresso", disse o novo Presidente norte-americano, perante funcionários diplomáticos no Departamento de Estado e assistir em missões norte-americanas em todo o mundo, por videoconferência.
"Vamos reconstruir as nossas alianças", disse ainda o novo Presidente norte-americano.
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