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Berlim, Varsóvia e Estocolmo expulsam diplomatas russos em represália

A Alemanha, a Polónia e a Suécia anunciaram hoje a expulsão de diplomatas russos em represália por uma medida idêntica decidida na sexta-feira por Moscovo e no âmbito do caso Navalny.

Berlim, Varsóvia e Estocolmo expulsam diplomatas russos em represália
Notícias ao Minuto

16:37 - 08/02/21 por Lusa

Mundo Navalny

Berlim, Varsóvia e Estocolmo vão expulsar cada um um diplomata russo em serviço nos respetivos países, anunciaram quase em simultâneo as três capitais.

"Esta medida é uma resposta do Governo [alemão] a uma decisão tomada em 05 de fevereiro pela Federação da Rússia" de expulsar um diplomata alemão que apenas "procurava informar-se por meios legais sobre a evolução da situação no terreno", assinalou em comunicado o ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.

O Governo sueco, por sua vez, "informou o embaixador da Rússia que uma pessoa da embaixada deverá abandonar a Suécia. É uma resposta clara à decisão inaceitável de expulsar um diplomata sueco que apenas estava a cumprir as suas funções", declarou a ministra Ann Linde no Twitter.

"Em resposta à injustificada expulsão de um diplomata polaco, o MNE [Ministério dos Negócios Estrangeiros] decidiu hoje, em coordenação com a Alemanha e a Suécia, reconhecer como 'persona non grata' um funcionário do consulado geral da Rússia em Poznan [oeste]", indicou num 'tweet' do ministério polaco.

Na sexta-feira, a Rússia declarou 'persona non grata' diplomatas da Alemanha, Polónia e Suécia, acusando-os de participar em manifestações de apoio ao opositor Alexei Navalny, detido desde 17 de janeiro, um anúncio que surgiu no dia da visita do chefe da diplomacia europeia. Josep Borrell, a Moscovo.

A presença dos diplomatas em concentrações "ilegais em 23 de janeiro" de apoio a Navalny em São Petersburgo e Moscovo é "inaceitável e incompatível com o seu estatuto", informou no comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

A expulsão "injustificada" dos diplomatas revela "uma faceta suplementar do que se passa atualmente na Rússia e que pouco tem a ver com um Estado de direito", considerou numa resposta quase imediata a chanceler alemã Angela Merkel.

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