Síria. Emboscada 'jihadista' mata 26 combatentes pró-regime

Pelo menos 26 soldados e milicianos pró-regime na Síria morreram hoje numa emboscada do grupo 'jihadista' do Estado Islâmico (EI) que perdeu 11 dos seus membros, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Raides aéreos das forças do regime matam 23 civis perto de Damasco

© Reuters

Lusa
08/02/2021 15:17 ‧ 08/02/2021 por Lusa

Mundo

Síria

 

Os 'jihadistas', que intensificaram os ataques nos últimos dois meses, emboscaram os combatentes que realizavam operações de busca numa região deserta perto da cidade de Al-Mayadine, na província de Deir Ezzor, de acordo com o OSDH.

O ataque foi seguido por confrontos, nas fileiras do regime, pelo menos sete soldados, bem como 19 milicianos aliados, a maioria sírios, e 11 'jihadistas' morreram segundo aquela organização não-governamental.

Apesar da derrota, em março de 2019, com a perda das regiões sob o seu controlo, o EI continua a lançar ataques mortais, particularmente numa região deserta que se estende desde as províncias centrais de Homs e Hama, até a de Deir Ezzor, no extremo leste do país.

Essa área deserta tem sido palco de combates regulares entre os 'jihadistas', que passaram à clandestinidade, e as forças do regime, apoiadas por ataques aéreos dos aliados russos.

No final de dezembro, pelo menos 37 soldados do regime morreram num ataque reivindicado pelo EI, segundo o OSDH, um dos ataques mais mortais desde a derrota.

Num relatório divulgado em fevereiro, as Nações Unidas alertaram para o ressurgimento do EI na Síria e no vizinho Iraque.

O grupo "mantém uma presença amplamente clandestina" nestes dois países e "lidera uma insurgência sustentada em ambos os lados da fronteira" entre a Síria e o Iraque agora com "acesso aos territórios que detinha", advertiu a ONU.

Depois de autoproclamar, em 2014, um "califado", abrangendo consideráveis territórios dos dois países, o EI continuou as derrotas antes do colapso em março de 2019, na Síria, sendo que a derrota no Iraque foi anunciada no final de 2017 pelas autoridades.

O conflito sírio, desencadeado em março de 2011 pela repressão das manifestações pró-democracia, tornou-se mais complexo ao longo dos anos com o envolvimento de uma multitude de fações armadas e potências estrangeiras e a ascensão dos 'jihadistas'.

A guerra fez mais de 387.000 mortos.

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