Huthis saúdam decisão de Biden e desejam que seja início do fim da guerra
Os rebeldes Huthis do Iémen saudaram hoje a decisão do Presidente dos Estados Unidos de acabar com o apoio norte-americano à operação militar de que são alvo, afirmando desejar que a medida constitua o "início do fim da guerra".
© Reuters
Mundo Iémen
"Esperamos que este seja o início de uma decisão para encerrar a guerra no Iémen", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) Hamid Assem, líder político dos insurgentes em Sanaa.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai anunciar hoje o fim do apoio norte-americano a uma operação militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen, que dura há cinco anos e que criou uma crise humanitária.
A medida permite cumprir uma promessa de campanha eleitoral de Biden, cujo Governo anunciou uma estratégia de privilegiar a diplomacia para encerrar o conflito iemenita.
Segundo fontes da Casa Branca, Biden também vai anunciar hoje a escolha de Timothy Lenderking como enviado especial para o Iémen quando se dirigir à sua equipa no Departamento de Estado.
Lenderking foi subsecretário de Estado adjunto na secção do Médio Oriente, sendo um diplomata de carreira com serviços prestados na Arábia Saudita, Koweit e outros países.
A Arábia Saudita iniciou a ofensiva no Iémen em 2015, para conter a ameaça de uma fação huthi iemenita que tinha conquistado um território na região e que usa mísseis transfronteiriços para atemorizar os inimigos.
Desde 2015, uma campanha aérea liderada pelos sauditas matou vários civis e o conflito agravou a fome e a pobreza no Iémen, com especialistas internacionais em direitos humanos a dizer que tanto os países do Golfo como os huthis cometeram graves abusos durante a guerra.
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