Grupo de 121 migrantes à deriva no Mediterrâneo resgatado por ONG

Um grupo de 121 migrantes que estava à deriva a bordo de um bote insuflável foi resgatado pelo navio humanitário "Ocean Viking", da organização não-governamental (ONG) francesa SOS Méditerranée, ao largo das costas líbias, foi hoje divulgado.

Autoridades britânicas resgatam 49 migrantes no Canal da Mancha

© Reuters

Lusa
04/02/2021 13:10 ‧ 04/02/2021 por Lusa

Mundo

Migrações

O resgate foi divulgado pela ONG francesa através das redes sociais e ocorreu a cerca de 30 milhas das costas da Líbia, na rota migratória do Mediterrâneo Central (que sai da Argélia, Tunísia e Líbia em direção à Itália e a Malta).

Segundo a SOS Méditerranée, entre as pessoas resgatadas constam 19 mulheres e duas crianças.

Por causa da sobrelotação e do estado de conservação do bote, alguns migrantes tinham caído à água, de acordo com o relato da ONG francesa, que indicou que estas pessoas foram as primeiras a serem resgatadas.

O "Ocean Viking", o único navio humanitário que se encontrava na área, foi alertado por uma avioneta da ONG alemã Sea-Watch para a existência desta embarcação em perigo, que estava parcialmente a esvaziar-se.

Nas últimas horas, a Alarm Phone, organização que recebe as chamadas de emergência feitas por embarcações que se encontram em perigo em alto mar, alertou igualmente para a presença, ao largo da ilha italiana de Lampedusa, de uma outra embarcação com cerca de 90 pessoas a bordo.

Um apelo que surgiu numa altura em que o navio humanitário "Open Arms", associado à ONG espanhola Proativa Open Arms, está a dirigir-se para a zona do Canal da Sicília para realizar a sua 80.ª missão de vigilância e de resgate de migrantes.

Nos últimos quatro anos, quase 6.500 pessoas morreram ao tentar alcançar as costas da Europa através da travessia do Mediterrâneo Central, segundo os dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Esta rota migratória é encarada como uma das mais mortais.

Em 2020, pelo menos 780 vítimas mortais foram contabilizadas no Mediterrâneo Central, mas a OIM alerta, devido à capacidade limitada de monitorar esta e outras rotas migratórias, que o número real de mortes pode ser muito maior.

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