Costa do Marfim garante que está preparada para a ameaça terrorista
A Costa do Marfim garantiu hoje que "já tomou medidas para lidar com qualquer ameaça", em reação às declarações do chefe dos serviços secretos estrangeiros franceses relativamente à expansão da Al-Qaida nesta região africana.
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Mundo Costa do Marfim
"Constatamos simplesmente que há um anúncio que abre uma porta já entreaberta, e fomos suficientemente alertados, durante vários anos, sobre a ameaça terrorista à nossa região", disse o ministro da Comunicação da Costa do Marfim, no final do conselho de ministros, citado pela agência de notícias France-Presse.
"Há anos que a Costa do Marfim tem vindo a tomar medidas para lidar com qualquer ameaça, através de uma colaboração muito inteligente entre os serviços nacionais e internacionais", acrescentou o governante, garantindo que este país africano do Sahel está "permanentemente a vigiar a questão do terrorismo".
A Al-Qaida está a desenvolver um "projeto de expansão" para o Golfo da Guiné, com particular incidência na Costa do Marfim e no Benim, alertou o chefe dos serviços secretos estrangeiros franceses, Bernard Emié.
A Costa do Marfim tem sido menos fustigada que os seus vizinhos Burkina Faso, Mali e Níger pela ameaça terrorista, embora o ataque a uma estância balnear perto da capital, em 2016, tenha feito 19 vítimas mortais, quando os atacantes abriram fogo nas praias e nos hotéis de Grand-Bassam.
O Sahel é uma faixa de território entre o deserto do Saara e o Sudão, que inclui diversos Estados e onde se regista o maior aumento do terrorismo 'jihadista', apesar da presença militar francesa e da ajuda financeira da União Europeia.
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