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Doze polícias mexicanos detidos por homicídio em massa de imigrantes

As mortes terão ocorrido perto da fronteira com os Estados Unidos, no estado mexicano de Tamaulipas.

Doze polícias mexicanos detidos por homicídio em massa de imigrantes
Notícias ao Minuto

09:40 - 03/02/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Justiça

Uma dúzia de agentes da polícia mexicana foram detidos por suspeita de terem sido os autores dos homicídios de 19 pessoas, incluindo imigrantes da Guatemala. Os corpos foram encontrados baleados e queimados perto da fronteira com os Estados Unidos, no estado mexicano de Tamaulipas, no fim do mês de janeiro.

O procurador-geral do estado de Tamaulipas, Irving Barrios Mojica, deu conta, segundo o Guardian, informou que os 12 polícias estão sob custódia e estão acusados de homicídio, abuso de autoridade e de prestar falsos testemunhos. Barrios Mojica não esclareceu quais terão sido as motivações para que os membros das autoridades cometessem os crimes, embora agentes da polícia local e estadual corruptos fossem por várias vezes encontrados nas listas de pagamento dos cartéis de droga. Os cartéis mexicanos cobram aos contrabandistas por atravessarem o seu território e raptam ou matam os migrantes que pertençam ao grupo dos contrabandistas que não pagarem ou que tenham pago a gangues rivais.

Os corpos foram encontrados empilhados numa carrinha vermelha de caixa aberta carbonizada, em Camargo, numa área conhecida por disputas territoriais entre cartéis e cravejado de balas, mas não havia cartuchos em lado nenhum, o que levou a que as autoridades desconfiassem que as mortes tivessem ocorrido noutro local. Mas segundo o procurador, os polícias estaduais acusados no caso sabiam que os invólucros das balas poderiam denunciá-los e tê-los-ão apanhado.

Para já, foram identificados quatro dos corpos - dois guatemaltecos e dois mexicanos. Os nomes não foram divulgados pelas autoridades, mas um familiar de um dos mexicanos mortos revelou que este trabalhava como traficante de seres-humanos. Dos 19 corpos examinados por especialistas, 16 eram do sexo masculino, um do sexo feminino e os outros dois estavam tão gravemente queimados que ainda não foi possível determinar o género.

Leia Também: Covid-19. México com recorde de mortes em janeiro

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