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Merkel reúne-se com farmacêuticas para discutir fornecimento de vacinas

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reúne-se na segunda-feira com empresas farmacêuticas para discutir os problemas de fornecimento das vacinas contra a covid-19, numa altura em que cresce um ambiente de tensão, frustração e desconfiança.

Merkel reúne-se com farmacêuticas para discutir fornecimento de vacinas

© REUTERS/Fabrizio Bensch/Pool

Lusa
31/01/2021 19:30 ‧ há 4 anos por Lusa

Do encontro, no qual irão também participar os chefes de Governo dos 16 estados federados da Alemanha, não deverá sair já um acordo formal, mas servirá para acertar detalhes e colocar ainda mais pressão sobre as farmacêuticas BioNTech/Pfizer, Moderna e a AstraZeneca, segundo a agência Efe.

"As pessoas estão totalmente desorientadas. Tem de ser criado, de uma vez por todas, um plano de abastecimento fiável para as próximas semanas e meses", defendeu o chefe de governo da Baviera, Markus Söder, citado pelo jornal alemão 'Augsburger Allgemeine'.

A campanha de vacinação na Alemanha, que teve início em finais de dezembro, tem sido marcada por várias polémicas, nomeadamente a lentidão do seu arranque, a escassez de vacinas, problemas burocráticos e conflitos com as farmacêuticas.

Até à manhã de sábado, mais de 2,7 milhões de pessoas já tinham recebido na Alemanha, pelo menos, a primeira dose da vacina contra o SARS-CoV-2, segundo os últimos dados oficiais.

A Alemanha registou 11.192 novos casos de SARS-CoV-2 e 399 mortes relacionadas com a covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo a tendência de queda dos principais números da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch (RKI).

O país soma um total de 2.216.363 casos de infeção pelo novo coronavírus e 56.945 mortes com ou de covid-19 (2,5%).

Apesar desta tendência, o Governo alemão e os estados federais não pretendem relaxar as atuais restrições, porque o objetivo é reduzir a incidência cumulativa abaixo de 50 por 100.000 habitantes, para ser possível rastrear todas as infeções e quebrar as cadeias de contágio.

Lazer, cultura, desporto e a restauração estão fechados desde novembro. Em meados de dezembro, o comércio não essencial e as escolas também foram fechados. Outras restrições foram sendo progressivamente reforçadas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Merkel garante que creches e escolas serão as primeiras a reabrir

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