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França pondera confinamento considerando ineficaz recolher as 18:00

O Governo francês pondera adotar um confinamento mais rigoroso, questionando a eficácia do recolher obrigatório às 18:00 atualmente em vigor, com o porta-voz do executivo a avançar já que "não é suficiente" para travar a pandemia.

França pondera confinamento considerando ineficaz recolher as 18:00
Notícias ao Minuto

13:56 - 27/01/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"O recolher obrigatório às 18:00 tem uma eficácia relativa, mas que não é suficiente nesta altura. [...] O Governo está a estudar diversos cenários que vão desde a manutenção, pouco provável do quadro atual, até um confinamento muito rigoroso", disse hoje Gabriel Attal, porta-voz do Governo, em conferência de imprensa.

Esta comunicação aconteceu após o Conselho de Defesa, um grupo restrito que reúne com o Presidente, Emmanuel Macron, e o Governo de forma a tomar medidas para combater a propagação da pandemia, que se realizou esta quarta-feira no Palácio do Eliseu.

De forma a tomar decisões nos próximos dias, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, vai reunir-se com os parceiros sociais assim como com os grupos políticos para encontrar medidas consensuais na luta contra a covid-19.

Para quinta-feira está agendada uma conferência de imprensa do ministro da Saúde, Olivier Véran, que dará conta da situação pandémica de forma mais detalhada.

Num cenário de confinamento mais rigoroso, as escolas poderão vir a fechar, algo que está a inquietar os pais, os professores e os pediatras, com os últimos a consideraram que voltar a ficar sem aulas pode ter "um efeito na saúde metal e social" das crianças, segundo a Sociedade Francesa de Pedriatria.

Até agora já morreram em França74.106 pessoas e já foram confirmados3.079.943 casos positivos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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