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Noruega cancela exercícios militares da NATO no Ártico

A Noruega anunciou hoje o cancelamento de exercícios militares no Ártico com os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), a fim de se proteger contra uma possível disseminação de uma variante da covid-19.

Noruega cancela exercícios militares da NATO no Ártico
Notícias ao Minuto

18:10 - 26/01/21 por Lusa

Mundo Covid-19

As manobras "Joint Viking" deveriam reunir cerca de 10.000 militares, incluindo 3.400 provenientes dos Estados Unidos, Reino Unido, Países Baixos e Alemanha, em março no extremo norte da Noruega.

"A Noruega, como o resto do mundo, está numa situação difícil. Precisamos de estar na liderança na tentativa de evitar a propagação da variante mais contagiosa do vírus", afirmou o ministro da Defesa, Frank Bakke-Jensen, em comunicado.

Embora a pandemia esteja de forma geral em declínio no país nórdico, as autoridades norueguesas impuseram no último fim de semana em Oslo, e na região, as medidas mais rigorosas desde o início da crise sanitária, país a deteção de um surto da variante detetada no Reino Unido numa localidade próxima de Londres.

Bakke-Jensen justificou o cancelamento das manobras e de outro exercício, "Rein I", pela necessidade de respeitar o princípio da precaução.

Mais de 1.000 soldados norte-americanos, quase mil britânicos, 600 holandeses e 200 alemães já estavam colocados na região nortenha de Troms.

"Para essas forças já posicionadas, vai haver uma saída controlada e bem planeada", apontou o Ministério da Defesa.

Um dos membros fundadores da NATO, a Noruega, que faz fronteira com a Rússia no Ártico, hospeda regularmente exercícios militares entre aliados para fortalecer as tropas da Aliança para lutar nas rigorosas condições de inverno.

Em março passado, o reino escandinavo já tinha cancelado as manobras "Cold Response 2020" que deveriam envolver mais de 15.000 militares da NATO também por causa do novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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